quinta-feira, 23 de abril de 2020

C JOVEM - HISTÓRIA - PROFESSOR JOSÉ LUIS


Grande abraço estudantes!
Espero que estejam bem. História maluca essa que vivemos né?! Estamos fazendo parte de um momento histórico marcante.
Lembram quando, ao estudarmos história, eu referia que esse conhecimento não deve ficar vinculado só ao passado? Pois bem, estudar história é também estudar o presente e a reflexão que proponho hoje, situa-se no agora, mas sempre em relação ao ontem!
Vocês sabiam que uma doença muito semelhante a que vivemos nos dias de hoje, que nos obriga ao distanciamento não é novidade? Ela já ocorreu em outros tempos (historicamente não tão distante) com semelhanças importantes.
Nossa proposta é:
a) Leitura referente a chamada Gripe Espanhola e ao agora chamado Coronavírus (textos abaixo)
b) A partir da leitura, descreva no seu entendimento quais as semelhanças e diferenças aos dois eventos de pandemia.
c) Pedimos um escrito de no mínimo 15 linhas sobre suas impressões; na sua redação você pode incluir algum parágrafo dos textos, nunca esquecendo de colocar entre aspas e mencionar a qual texto o escrito se refere!
d) Registe este trabalho em seu caderno, no retorno visualizo.
Abração. Cuidem-se!!




BLOG
Gripe espanhola: 100 anos da mãe das pandemias
O vírus influenza causou a epidemia mais mortal da história — foram mais de 50 milhões de vítimas. Será que algo parecido pode se repetir?
Por Dra. Natalia Pasternak Taschner*

No dia 4 de março de 1918, um soldado da base militar de Fort Riley, nos Estados Unidos, ficou de cama, com sintomas de uma forte gripe. Esse acampamento no Kansas treinava cidadãos americanos para a Primeira Guerra Mundial. Naquela semana de março, mais de 200 soldados adoeceram também. Em apenas 14 dias, mais de mil militares foram parar em hospitais — e o mal se alastrou por outros acampamentos. No pico da epidemia, mais de 1 500 militares reportaram a enfermidade em um único dia. A doença se espalhou rapidamente pelos EUA e pegou carona com os soldados americanos que embarcaram para a Europa. E de lá ganhou o mundo.  
A chamada gripe espanhola — que nada tem de espanhola — matou de 50 a 100 milhões de pessoas em 1918 e 1919. Esse número representa mais mortes do que o montante provocado pelas duas grandes guerras juntas. Mais do que a aids causou em 40 anos. Foi e ainda é a maior pandemia de que se tem notícia. E o Brasil não passou ileso por ela. Por aqui foram cerca de 35 mil óbitos, entre eles o do presidente da época, Rodrigues Alves (1848-1919).
E de onde veio o “espanhola” se a tal gripe provavelmente se originou em solo americano? A Espanha era um dos poucos países neutros durante a Primeira Guerra — um dos poucos a ter imprensa livre para noticiar a praga. Nos próprios EUA, o então presidente Woodrow Wilson (1856-1924) emitiu ordens para censurar qualquer notícia que pudesse abalar a população e os soldados. A situação foi a mesma em outras nações em guerra. Ocorre que o esforço para manter a epidemia em segredo contribuiu para sua rápida disseminação. Ora, como propagar e tomar medidas preventivas se ninguém sabe o que está acontecendo?





Gabriela Ingrid

Do VivaBem, em São Paulo
18/03/2020 04h00
Para quem foi infectado pelo novo coronavírus, mas tem sintomas leves, a recomendação é ficar em isolamento em casa. Atualmente, o prazo máximo é de 14 dias, porGabriela Ingrid
Do VivaBem, em São Paulo
18/03/2020 04h00
Para quem foi infectado pelo novo coronavírus, mas tem sintomas leves, a recomendação é ficar em isolamento em casa. Atualmente, o prazo máximo é de 14 dias, porém esse tempo pode ser prorrogado se exames comprovarem que o risco de transmissão permanece ou se os sintomas se agravarem.
Obviamente, conviver com indivíduos infectados aumenta o risco de contaminação. É por isso que alguns cuidados são extremamente necessários, justamente para evitar que as pessoas saudáveis da casa se contaminem.
Como o infectado deve se isolar dentro de casa
O indivíduo contaminado deve ficar em um cômodo exclusivo para ele. Esse quarto deve ser ventilado, portanto é importante que uma janela esteja sempre aberta. Já a porta, deve se manter fechada.
O ideal seria que esse paciente tivesse um banheiro só para ele também. Se não for possível, toda vez que ele tiver que sair do quarto, precisa usar uma máscara e higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel antes de tocar em objetos.
Lixo e roupas
O infectado deve ter um lixo no cômodo em que está isolado, para descartar resíduos e até máscaras e luvas, sempre que forem usadas.

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