quinta-feira, 14 de maio de 2020

CJOVEM - HISTÓRIA - PROFE. JOSÉ LUIS



Olá, queridos e queridas estudantes; espero que estejam bem!
Estamos em maio, mês que, em 1888, era decretada a Lei Áurea que colocava fim ao processo de escravização da população de descendência africana no Brasil.

Proponho a seguinte reflexão sobre o tema:

A INSERÇÃO DOS EX-ESCRAVIZADOS NA SOCIEDADE BRASILEIRA APÓS A ABOLIÇÃO

É consenso entre os historiadores que o Estado brasileiro não se responsabilizou pelo destino dos ex - escravizados  após a abolição. Contudo, as estratégias dos ex-escravizados para obterem meios de ganhar a vida é motivo de debate. Até o início da década de 2000, a maior parte dos pesquisadores do tema acreditava que a quase totalidade dessas pessoas teriam migrado para as cidades. Nos últimos anos, contudo, alguns historiadores têm questionado essa visão, o historiador Álvaro Pereira do Nascimento chama a atenção, inicialmente, para o fato de que o tipo de atividade em que os ex-escravizadosse engajavam dependia da realidade local. E afirama que, se grende parte dos libertos migrou para as cidades, parcela significativa permaneceu no campo, ou nas mesmas fazendas em que eram escravizados... normalmente naquele momento, sofrendo outros tipos de exploração.

A LIBERTAÇÃO Em maio de 1888 veio a Lei Áurea e, 16 meses depois, como consequência direta das contradições que vivia o País, a República.

Com a abundância de mão de obra imigrante, os ex-cativos acabaram por se constituir em um imenso exército industrial de reserva, descartável e sem força política alguma na jovem República.

Os fazendeiros – em especial os cafeicultores – ganharam uma compensação: a importação de força de trabalho europeia, de baixíssimo custo, bancada pelo poder público. Parte da arrecadação fiscal de todo o País foi desviada para o financiamento da imigração, destinada especialmente ao Sul e Sudeste. O subsídio estatal direcionado ao setor mais dinâmico da economia acentuou desequilíbrios regionais que se tornaram crônicos pelas décadas seguintes. Esta foi a reforma complementar ao fim do cativeiro que se viabilizou. Quanto aos negros, estes ficaram jogados à própria sorte.

A esse respeito, Celia Maria Marinho de Azevedo lembra que:
“A força de atração destas propostas imigrantistas foi tão grande que, em fins do século, a antiga preocupação com o destino dos ex-escravos e pobres livres foi praticamente sobrepujada pelo grande debate em torno do imigrante ideal ou do tipo racial mais adequado para purificar a ‘raça brasílica’ e engendrar por fim a identidade nacional”.

Junto com esse contexto, abordado acima, anexamos uma imagem atualizada sobre a questão de marginalização, racismo e exclusão de nossa população afrodescendente brasileira!


Afro-Educação em Goiás: História dos negros no pós-abolição

Com relação a essas reflexões, questionamos:
a)             Que visão sobre a inserção dos ex-escravizados nas atividades urbanas é criticada pelo historiador Álvaro Pereira do Nascimento ?
b)             Que relação podemos fazer entre o que é abordado no texto e a imagem? (Mínimo cinco linhas)        

C31 e C32 - HISTÓRIA - PROF. JOSÉ LUIS




Olá, queridos e queridas estudantes; espero que estejam bem!
Estamos em maio, mês que, em 1888, era decretada a Lei Áurea que colocava fim ao processo de escravização da população de descendência africana no Brasil.

Proponho a seguinte reflexão sobre o tema:

A INSERÇÃO DOS EX-ESCRAVIZADOS NA SOCIEDADE BRASILEIRA APÓS A ABOLIÇÃO

É consenso entre os historiadores que o Estado brasileiro não se responsabilizou pelo destino dos ex - escravizados  após a abolição. Contudo, as estratégias dos ex-escravizados para obterem meios de ganhar a vida é motivo de debate. Até o início da década de 2000, a maior parte dos pesquisadores do tema acreditava que a quase totalidade dessas pessoas teriam migrado para as cidades. Nos últimos anos, contudo, alguns historiadores têm questionado essa visão, o historiador Álvaro Pereira do Nascimento chama a atenção, inicialmente, para o fato de que o tipo de atividade em que os ex-escravizadosse engajavam dependia da realidade local. E afirama que, se grende parte dos libertos migrou para as cidades, parcela significativa permaneceu no campo, ou nas mesmas fazendas em que eram escravizados... normalmente naquele momento, sofrendo outros tipos de exploração.


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A LIBERTAÇÃO Em maio de 1888 veio a Lei Áurea e, 16 meses depois, como consequência direta das contradições que vivia o País, a República.

Com a abundância de mão de obra imigrante, os ex-cativos acabaram por se constituir em um imenso exército industrial de reserva, descartável e sem força política alguma na jovem República.

Os fazendeiros – em especial os cafeicultores – ganharam uma compensação: a importação de força de trabalho europeia, de baixíssimo custo, bancada pelo poder público. Parte da arrecadação fiscal de todo o País foi desviada para o financiamento da imigração, destinada especialmente ao Sul e Sudeste. O subsídio estatal direcionado ao setor mais dinâmico da economia acentuou desequilíbrios regionais que se tornaram crônicos pelas décadas seguintes. Esta foi a reforma complementar ao fim do cativeiro que se viabilizou. Quanto aos negros, estes ficaram jogados à própria sorte.

A esse respeito, Celia Maria Marinho de Azevedo lembra que:
“A força de atração destas propostas imigrantistas foi tão grande que, em fins do século, a antiga preocupação com o destino dos ex-escravos e pobres livres foi praticamente sobrepujada pelo grande debate em torno do imigrante ideal ou do tipo racial mais adequado para purificar a ‘raça brasílica’ e engendrar por fim a identidade nacional”.
Com relação a essas reflexões, questionamos:
a)                      Que visão sobre a inserção dos ex-escravizados nas atividades urbanas é criticada pelo historiador Álvaro Pereira do Nascimento ?
b)                      Por que, no seu entendimento, a importação do trabalhador europeu  foi bancada e incentivada pelo poder público?
c)                       Construa uma reflexão sobre o tema. (Mínimo cinco linhas)

C21 E C22 - HISTÓRIA - PROF. JOSÉ LUIS



Olá queridos e queridas estudantes, estamos na torcida que todos estejam bem. Mando aqui mais algumas reflexões sobre o estudo de história!
Propomos abordar aqui um tema que já foi discutido, mas que é muito importante e diz respeito ao trabalho infantil no processo de Revolução Industrial lá no século XVIII (18).
Esse período histórico é de grande valor, pois ao estudarmos esse período de formação do Modo de Produção Capitalista, conheceremos melhor nossa realidade de vida atual. A gente nunca pode esquecer que estudar história não é necessariamente estudar passado; estudar história é  enxergar o presente, olhando de forma crítica o passado.

Vejam essas imagens e esses informes da época:


Pin em História Pedro



 A mão de obra infantil na Revolução Industrial - YouTube


As condições de trabalho na Revolução Industrial - Depoimentos de ...

“As imagens retratam o trabalho infantil na Revolução Industrial, pois aproximadamente 50% dos trabalhadores eram crianças que trabalhavam entre 12 e 16 horas por dia. Nas fábricas, as condições de trabalho eram precárias, pois não havia janelas e trabalhavam muitos operários, propagando-se as doenças mais facilmente.”

“As fotos retratam o fato de que muitas crianças com menos de 8 anos trabalhavam nas fábricas simplesmente para ganhar alojamento e comida, sendo que havia uma alta jornada de trabalho em condições deploráveis. O longo tempo de trabalho gerava cansaço nas crianças, o que acabava diminuindo o ritmo das atividades. Castigos, como socos e outras agressões, eram aplicados para punir a desatenção. As crianças que chegavam atrasadas ou que conversavam durante o trabalho também eram castigadas.”

“As fotos reforçam aspectos negativos da Revolução Industrial, quando uma classe industrial nascente preferia empregar mulheres e crianças, pois estes recebiam metade do salário de um homem adulto, pela mesma carga horária.”

“Eu tenho conhecimento de mais acidentes no início do dia do que no final. Eu fui, inclusive, testemunha de um deles. Uma criança estava trabalhando a lã, isto é, preparando a lã para a máquina, mas a alça a prendeu, como ela foi pega de surpresa, acabou sendo levada para dentro do mecanismo;...”
(John Allett começou a trabalhar em uma fábrica de têxteis quando tinha quatorze anos. Allett tinha cinquenta e três anos quando foi entrevistado por Michael Sadler e seu Comitê da Câmara dos Comuns, em 21 de maio de 1832.).

Pensando nisso, trago duas questões para reflexão:

     1. A respeito das implicações que envolvem o trabalho infantil, avalie as proposições a seguir:

I) O trabalho na infância impossibilita o convívio com outras crianças e o desenvolvimento de atividades próprias da idade, como brincar e estudar, comprometendo, assim, o seu desenvolvimento social e educacional.

II) Crianças que trabalham ficam suscetíveis a acidentes, lesões e doenças.

III) A evasão (abandono) escolar é, em muitos casos, provocada pelo ingresso de crianças e adolescentes no mercado de trabalho. Desses precoces trabalhadores, poucos retornam para a escola, comprometendo também a sua evolução profissional.

IV) O trabalho infantil afeta o desenvolvimento emocional da criança, pois dificulta a vivência plena da infância, além das possíveis situações traumáticas e consequências de maus-tratos sofridos durante o desenvolvimento dessas atividades.



Assinale a alternativa correta: (V - verdadeiro)  (F – falso)

a) F, V, V, F

b) V, V, V, F

c) F, V, F, V

d) V, V, V, V

e) F, F, F, F

2. Construa um parágrafo (mínimo cinco linhas) explicando e tentando comparar a questão do trabalho infantil na Revolução Industrial e nos dias de hoje. Construa sua opinião sobre o tema.