Olá queridos e queridas estudantes,
estamos na torcida que todos estejam bem. Mando aqui mais algumas reflexões
sobre o estudo de história!
Propomos abordar aqui um tema que já
foi discutido, mas que é muito importante e diz respeito ao trabalho infantil
no processo de Revolução Industrial lá no século XVIII (18).
Esse período histórico é de grande
valor, pois ao estudarmos esse período de formação do Modo de Produção Capitalista,
conheceremos melhor nossa realidade de vida atual. A gente nunca pode esquecer
que estudar história não é necessariamente estudar passado; estudar história é enxergar o presente, olhando de forma crítica
o passado.
Vejam essas imagens e esses informes da época:
“As imagens retratam o trabalho infantil
na Revolução Industrial, pois aproximadamente 50% dos trabalhadores
eram crianças que trabalhavam entre 12 e 16 horas por dia. Nas fábricas,
as condições de trabalho eram precárias, pois não havia janelas e
trabalhavam muitos operários, propagando-se as doenças
mais facilmente.”
“As fotos retratam o fato de que
muitas crianças com menos de 8 anos trabalhavam nas
fábricas simplesmente para ganhar alojamento e comida, sendo que
havia uma alta jornada de trabalho em condições deploráveis. O longo tempo
de trabalho gerava cansaço nas crianças, o que acabava diminuindo o ritmo
das atividades. Castigos, como socos e outras agressões, eram aplicados
para punir a desatenção. As crianças que chegavam atrasadas ou que
conversavam durante o trabalho também eram castigadas.”
“As fotos reforçam aspectos negativos
da Revolução Industrial, quando uma classe industrial nascente
preferia empregar mulheres e crianças, pois estes recebiam metade do
salário de um homem adulto, pela mesma carga horária.”
“Eu tenho conhecimento de mais
acidentes no início do dia do que no final. Eu fui, inclusive, testemunha
de um deles. Uma criança estava trabalhando a lã, isto é, preparando a
lã para a máquina, mas a alça a prendeu, como ela foi pega
de surpresa, acabou sendo levada para dentro do mecanismo;...”
(John Allett começou a trabalhar
em uma fábrica de têxteis quando tinha quatorze anos. Allett tinha
cinquenta e três anos quando foi entrevistado por Michael Sadler e seu
Comitê da Câmara dos Comuns, em 21 de maio de 1832.).
Pensando nisso, trago duas questões para reflexão:
1. A respeito das implicações que envolvem o trabalho infantil, avalie as proposições a seguir:
I)
O trabalho na infância impossibilita o convívio com outras crianças e o
desenvolvimento de atividades próprias da idade, como brincar e estudar,
comprometendo, assim, o seu desenvolvimento social e educacional.
II)
Crianças que trabalham ficam suscetíveis a acidentes, lesões e doenças.
III)
A evasão (abandono) escolar é, em muitos casos, provocada pelo ingresso de
crianças e adolescentes no mercado de trabalho. Desses precoces trabalhadores,
poucos retornam para a escola, comprometendo também a sua evolução
profissional.
IV)
O trabalho infantil afeta o desenvolvimento emocional da criança, pois
dificulta a vivência plena da infância, além das possíveis situações
traumáticas e consequências de maus-tratos sofridos durante o desenvolvimento
dessas atividades.
Assinale a alternativa correta: (V - verdadeiro) (F – falso)
a) F,
V, V, F
b) V,
V, V, F
c) F,
V, F, V
d) V,
V, V, V
e) F,
F, F, F
2.
Construa um parágrafo (mínimo cinco linhas) explicando
e tentando comparar a questão do trabalho infantil na Revolução Industrial e
nos dias de hoje. Construa sua opinião sobre o tema.
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