HISTÓRIA DO ZECA - PARTE 2
Oi, Pessoal
Na aula do dia 09/06 vocês leram a parte 1 da história do Zeca. Para quem não leu, abre ali a aula da semana passada para entender.
Na semana que vem, apresento a parte final para vocês. Não esqueçam de responder no caderno as perguntas que estão no final da página. Pode ser no caderno de volância ou no caderno de português.
Vamos lá!
Segunda-feira, cheguei à escola e estava uma confusão. Cada um falava uma coisa, ouvi palavras como: vírus, doença, máscaras, corona, pandemia – que não sei o que é, mas me lembrou do Gato-mia. O que entendi mesmo é que iria ficar sem poder sair, só poderíamos ficar EM CASA. O que faço sem o campinho? Sem o Pedro e o Rafael? E o pior: a professora disse que não poderíamos ter contato com pessoas mais velhas. E agora? Achei tudo muito estranho porque passo todas as tardes com a Vó Maria.
Chegando à casa da minha avó naquele dia, ela disse que esse tal de coronavírus era muito perigoso. Não entendi. Perigoso? Eu não tinha entendido isso. Ela sempre falava que perigoso era o cachorro do vizinho, que late quando chegamos perto do portão. Como será que o vírus é perigoso? A professora falou que não podemos encostar no outro e não pode colocar a mão na boca ou nos olhos. Fiquei pensando ali com a vovó: como que algo perigoso vive em um abraço? Ela também não sabia a resposta.
Minha mãe chegou mais cedo para me pegar na casa da vovó e, desta vez, ela entrou em vez de buzinar do carro. Sentamos na sala para conversar e a mamãe contou que começaríamos uma quarentena. Quaren.. o queeeê? Ela nos explicou que quarentena é quando precisamos nos recolher, ficar em casa, sem sair. Ela disse que ela continuaria a trabalhar em casa e nos explicou que o vírus se espalha com facilidade e que, se não ficamos em casa, podemos pegar. Disse que não precisamos ficar com medo, mas devemos ser cuidadosos. Não aguentei. “Mãe, o campinho e a casa da vó estão liberados?” Ela disse um NÃO bem grande. Fiquei com muita raiva. Como fazer para encontrar meus amigos?
Tuca me acalmou em um abraço e me disse que ia ficar tudo bem, ela disse que abraço de mana pode, e minha mãe concordou. Mesmo sabendo que a Tuca é mais nova e nem sabia de nada, eu me tranquilizei, pelo menos tenho ela com quem brincar em casa. Mamãe continuou e disse que precisamos lavar bem as mãos sempre que entramos em casa. A dica dela é que, a cada lavada, cantemos “Parabéns a Você” duas vezes.
Perguntas:
1) Como estava a escola quando o Zeca chegou?
2) Quais foram as palavras que até então ele não conhecia, mas começou a escutar com frequência?
3) Com quem o Zeca costuma passar as tardes?
4) Segundo a mãe do Zeca, o que é uma quarentena?
5) Você saberia explicar ao Zeca o motivo de ter que se manter afastado das outras pessoas?
6) Agora já faz 3 meses que estamos longe da escola, mas você lembra o que sentiu no dia em que estávamos em aula e você ficou sabendo que não teria escola no dia seguinte? Escreva um parágrafo contando para o Zeca como você se sentiu.
Até semana que vem, com a última parte da história do Zeca!
Beijos, boa semana!! 💙💚💛
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